Operação destrói 11 pistas de pouso usadas em garimpos na Terra Yanomami, em Roraima
Com a finalidade de oprimir a logística do garimpo ilegal e coibir os crimes ambientais na Terra Indígena Yanomami (TIY), tropas da Operação Catrimani II destruíram, entre 3 e 7 de julho, 11 pistas para uso de aeronaves na região de Campos Novos, no Sul de Roraima. As informações foram divulgadas pelo Exército nesta terça-feira (9).
Em coordenação com a Casa de Governo de Roraima, a missão aconteceu em conjunto, contando com as Forças Armadas, Força Nacional e o Ibama.
De acordo com o Exército, após o trabalho de inteligência, militares do Comando Conjunto Catrimani “atuaram diuturnamente para inutilização das 11 pistas”. “A dificuldade imposta pelo ambiente amazônico causou contratempos logísticos superados pelas equipes”, destacou a instituição.
O combate ao garimpo contou com um total de quatro viaturas de Engenharia, especializadas e de grande porte, entre elas, uma escavadeira que auxiliou na demolição das pistas, as quais foram inutilizadas por meio de “cortes” (valas profundas), feitos a cada cem metros e com profundidades de até dois metros, impedindo que qualquer aeronave pouse nos locais. As pistas foram destruídas em ordem de prioridade, conforme planejamento conjunto com o Ibama.
Desde abril, a Operação Catrimani II já fez mais de duas mil abordagens na Terra Indígena Yanomami, com o objetivo de prevenir e reprimir atividades de garimpo ilegal, combater crimes ambientais e ilícitos transfronteiriços.
Em junho, os militares fizeram uma desintrusão em um dos garimpos ilegais localizado na região de Xitei, próximo à Surucucu.
A Operação Catrimani II é uma ação conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo de Roraima, no emprego, temporário e episódico, de meios na Terra Indígena Yanomami, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024, que visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais.
Com informações do Exército Brasileiro