Para tentar reverter o cenário, Pequim pretende investir em consumo, economistas são céticos em relação ao impacto desta medida. As expectativas de que a economia chinesa se recuperaria após o fim da rígida politica de “Covid Zero” eram altas.
Essa recuperação não está ocorrendo como o esperado, as exportações estão em seu nível mais baixo desde a primavera de 2020, o Produto Interno Bruto está abaixo das previsões recentes e o Índice de Gerentes de Compras, um dos principais indicadores da atividade econômica, vem caindo há quatro meses. Além disso, o desemprego entre a população jovem atingiu um recorde de mais de 20%.
Pequim tem um plano para reverter esse cenário, na semana passada, o governo chinês anunciou medidas para estimular o consumo. Os chineses receberão subsídios para comprar carros elétricos e o acesso à habitação social será ampliado. O objetivo é colocar mais dinheiro no bolso da população.
Para Langhammer, o principal problema é que a população perdeu a confiança na economia do país. O alto desemprego entre os jovens e o medo de estagnação dos salários são dois fatores que levaram a essa perda de confiança.