A Prefeitura de Boa Vista promoveu, nesta quinta-feira (3), uma operação conjunta em ferros-velhos e depósitos clandestinos para combater o comércio ilegal de sucatas. O objetivo da ação, que seguirá de forma rotineira, é identificar a origem dos materiais e coibir a receptação de produtos furtados de espaços públicos, como praças, escolas e prédios municipais.
O primeiro ponto fiscalizado foi um ferro-velho localizado no bairro Araceli Souto Maior, zona oeste da capital, onde foram encontrados materiais sem origem comprovada pelo proprietário, além da falta de alvará para o funcionamento do negócio.
Todas as providências necessárias foram tomadas pelos órgãos envolvidos diante das irregularidades. O subcomandante-geral da Guarda Civil Municipal (GCM), inspetor Lázaro Lima, apontou que os produtos furtados geram prejuízo não só aos cofres públicos.
“Grande parte desses materiais são furtados de praças, escolas e até unidades de saúde. A gente entende que isso prejudica, principalmente, a população que usufrui desses espaços e dos atendimentos realizados neles. São fios de cobre, fiação, cabos de alumínio, tampas de bueiro, grades e outros tipos de metais”, afirmou.
O secretário adjunto de Segurança e Ordem Pública, inspetor Wilson Silva, reforçou que a ação integrada fortalece os entes e dar mais segurança à população, conforme o andamento.
“Todos os órgãos envolvidos na operação compreendem a situação como um todo, cada um na sua esfera, o que agiliza o procedimento. Aqui, detectamos materiais coletados de maneira irregular, e a força policial já está agindo em flagrante”, explicou.
Nos próximos dias, a operação seguirá em diversos bairros de Boa Vista, garantindo que estabelecimentos sigam as normas exigidas e evitando que materiais de origem ilegal sejam comercializados. A população pode colaborar denunciando práticas suspeitas pela Central 156 ou pelo 190.
A operação foi conduzida pela Secretaria Municipal de Segurança e Ordem Pública, envolvendo também a GCM, Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento, Finanças e Tecnologia da Informação, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Emhur) e a Polícia Civil de Roraima.
