Em 2020 o garimpo ilegal avançou 30% na Terra indígena Yanomami em meio a floresta amazônica. A área tem extensão de 2.400 hectares (cerca de 500 campos de futebol). O rio Uraricoera concentra cerca de 52% de toda a área devastada pelo garimpo, conforme relatório produzido pela Hutukara Associação Yanomami (HAY) e Associação Wanasseduume Ye’kwana (Seduume). Também foram localizadas 35 pistas de pouso clandestinas durante o levantamento feito de janeiro a dezembro de 2020. O relatório aponta, ainda, que a atividade ilegal põe em risco a vida dos indígenas da região, uma vez que os invasores têm levado a malária e a Covid-19 à região.
Fora os danos ambientais e as doenças, os invasores também põem em risco a vida dos indígenas através do uso da violência. Em julho de 2020 foram mortos a tiros dois jovens Yanomami no meio da floresta.
Em Roraima a exploração mineral é efetuada 100% dentro da ilegalidade. A promessa de legalização por parte do governo Bolsonaro, com o Projeto de Lei 191/2021, que está no Congresso Nacional estimulou as invasões e aumentou a cooptação de indígenas, causando vários tipos de violências
Em abril de 2021 uma operação desativou um garimpo ilegal e apreendeu sete motores usados na exploração de ouro dentro da Terra Indígena Yanomami em Roraima. A operação foi na comunidade indígena Homoxi, região de Iracema, extremo Oeste do estado. O trabalho foi feito pela 1ª Brigada de Infantaria de Selva, Polícia Federal e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), dentro do âmbito da Operação Verde Brasil 2.
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