sábado, outubro 11, 2025
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Empresa investigada por aplicar golpes em consórcios é alvo de operação em Boa Vista

Uma empresa com sede em Boa Vista foi alvo da operação Credencial Falsa, deflagrada pela Polícia Civil de Roraima, sob acusação de aplicar golpes milionários por meio da venda fraudulenta de consórcios e financiamentos imobiliários. A ação foi coordenada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DERCC), com apoio da Delegacia de Defesa do Consumidor (DDCON). Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Roraima, Amazonas e Maranhão. As informações foram divulgadas na noite desta quinta-feira (2).

Em Boa Vista, os mandados foram cumpridos no Centro da cidade e no bairro São Bento. A operação teve o apoio das Polícias Civis do Amazonas e do Maranhão nas demais localidades.

As investigações revelaram que a empresa atraía vítimas com anúncios nas redes sociais, oferecendo contemplação garantida e imediata na aquisição de imóveis e automóveis. Os clientes eram orientados a pagar uma entrada sob a promessa de acesso facilitado aos bens, mas apenas uma pequena parte do valor era destinada de fato ao consórcio.

“Eles faziam postagens nas redes sociais prometendo contemplação imediata na compra de imóveis e automóveis e afirmavam que, para adquirir o bem mais rapidamente, era necessário dar um valor de entrada”, explicou o delegado Eduardo Patrício, da DERCC.

A maior parte do dinheiro pago era retida pela empresa como uma suposta taxa de intermediação. Além disso, boletos eram emitidos em nome próprio, sem repasse às administradoras de consórcios, o que praticamente anulava a chance de contemplação dos clientes.

A polícia também identificou fraudes documentais, como alterações em contratos e simulações de ligações para confirmação de adesão. Não havia vínculo entre a empresa e administradoras oficiais. Um dos investigados, com atuação no Maranhão, teria utilizado um contrato legítimo com administradoras para dar aparência de legalidade a uma parceria informal com a empresa de Boa Vista.

Mais de cem pessoas já registraram boletins de ocorrência, e os prejuízos somam mais de R$ 1 milhão.

Durante as diligências, foram apreendidos documentos, eletrônicos e bens relacionados ao esquema. Uma das sedes usadas pelos fraudadores foi interditada pelo Procon em fevereiro de 2025, mas continuou operando irregularmente.

“As vítimas percebiam o golpe após pagar a entrada e, passados cerca de dois meses, não eram contempladas”, relatou Patrício. “Além disso, os valores pagos não eram devolvidos.”

A orientação da polícia é que consumidores evitem intermediários e busquem diretamente as administradoras para contratar consórcios, a fim de evitar esse tipo de golpe.

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