A Polícia Federal realizou nesta quinta-feira (11) mais uma etapa da Operação Deep Storage, em Boa Vista, voltada ao combate ao armazenamento de imagens de abuso sexual infantojuvenil. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na residência de um investigado, onde os agentes apreenderam um telefone celular.
Apesar de a legislação brasileira ainda empregar o termo “pornografia infantil” para definir esse tipo de crime (art. 241-E do ECA), instituições internacionais vêm adotando nomenclaturas como “violência sexual contra crianças e adolescentes” ou “abuso sexual infantojuvenil”, com o objetivo de enfatizar o caráter violento e criminoso dessas práticas.
A Polícia Federal reforçou a necessidade de os responsáveis estarem atentos ao comportamento dos jovens, especialmente nas interações virtuais. Mudanças súbitas, como reclusão ou resistência ao compartilhamento de informações sobre a rotina digital, podem ser sinais de alerta.
Também é essencial ensinar crianças e adolescentes a como reagir diante de contatos inadequados em ambientes virtuais, reforçando que podem e devem buscar ajuda.
“A prevenção continua sendo a forma mais eficaz de garantir a segurança e o bem-estar dos jovens, e a informação é uma ferramenta poderosa na proteção contra crimes tão devastadores”, destaca a PF.