A segunda etapa do Festival dos Povos da Floresta chega a Boa Vista com uma programação diversa e gratuita até quinta-feira (28). O evento, realizado no Teatro Municipal, tem como objetivo fortalecer a visibilidade de artistas e expressões culturais da Amazônia, consolidando-se como um espaço de valorização da diversidade indígena, ribeirinha, urbana e ancestral.
O projeto é idealizado pela Associação de Defesa Etnoambiental Rioterra e apresentado pela Petrobras, com apoio da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura e do governo federal.
A abertura oficial aconteceu nesta sexta-feira (22), com destaque para a apresentação do grupo indígena Kapoi, que levou ao palco a tradicional dança parixara. Também se apresentaram Thalma de Freitas, Heloise, Lionella Edwards, o poeta Eliakin Rufino e a Orquestra Sinfônica do Instituto Boa Vista de Música (IBVM), conduzida por Beany Cabrera.
Neste sábado (23), o festival recebe o espetáculo musical “Dharma”, da cantora Socorro Lira, e o projeto “Povos da Floresta: Do Cangaço ao Seringal”, da rondoniense Patrícia Morais, que contará com a participação de Anne Louise (RR) e da Quadrilha Agitação.
Já neste domingo (24), o grupo Povo Gavião (RO) apresenta danças tradicionais e, na sequência, ocorre o show “Conexão Rondônia-Roraima”, com Binho (RO) e Leka Denz (RR). O encerramento será marcado por uma celebração ao movimento Roraimeira, com Neuber Uchôa, Zeca Preto, Ana Lu e a banda Bodó Valorizado.
A programação visual está representada pela exposição JUVIA, com curadoria de Rosely Nakagawa, trazendo obras de nomes como Paula Sampaio e Gustavo Caboco, além de artistas selecionados via edital. Também há oficinas e vivências voltadas à formação cultural e ao diálogo com o público.
Com informações da CNN Brasil