Participação feminina na política
As mulheres sempre foram assunto, e na maioria das vezes de forma que fossem repreendidas por algo comum para os homens, a questão é que por mais que tenhamos evoluído bastante. O direito das mulheres é algo discutido não só no Brasil, mas em todo mundo, pois o machismo estrutural e o patriarcado ainda são muito presentes na atual sociedade.

Muitas mulheres ainda têm dificuldades de ocupar cargos de poder, terem voz ativa nas tomadas de decisões políticas ou serem eleitas. Isso acontece devido à exclusão histórica das mulheres na política e que reverbera, até hoje, no nosso cenário de baixa representatividade feminina no governo.
Esse cenário se observa em todas as esferas do poder do Estado, desde as câmaras dos vereadores até o Senado Federal. O Brasil é um dos piores países em termos de representatividade política feminina segundo o Inter-Parliamentary Union, com apenas um cargo de governo estadual em 2016, em Roraima.
Mesmo que existam cotas eleitorais, de uma lei que assegura uma porcentagem mínima de 30% e máxima de 70% a participação de determinado gênero em qualquer processo eleitoral vigente, pouco tem contribuído para melhorar a atuação e a chegada das mulheres aos cargos do governo brasileiro, permanecendo com o percentual de mulheres no poder quase o mesmo desde 1940.
Além disso, muitas das candidatas que se inscrevem na lista de cotas partidárias são consideradas candidatas laranjas, ou seja, são mulheres que não têm interesse em pleitear um cargo político, estão ali só para cumprir o coeficiente necessário que os partidos devem ter para serem considerados legais no processo eleitoral. Algumas nem chegam a fazer campanha política e também não obtém votos qualificados. Dessa forma, a aplicação das cotas vem sendo questionada em relação a sua eficácia no Brasil, pois confere a responsabilidade dos partidos para a promoção da paridade de gênero, mas não tem alcançado uma participação igualitária nos partidos.
Como solução, pode se promover debates sobre, inserir a política para jovens mulheres e sempre tentar mostrar representatividade, figuras femininas no poder atualmente e historicamente.